domingo, agosto 23, 2015
quarta-feira, outubro 27, 2010
eh, olha, é tipo
sexta-feira, agosto 27, 2010
elegia do elogio
quinta-feira, janeiro 28, 2010
fábula (o animal sou eu)
FIM
segunda-feira, janeiro 25, 2010
quarta-feira, novembro 25, 2009
quarta-feira, novembro 18, 2009
Nefalito
terça-feira, outubro 20, 2009
o2
hum..
segunda-feira, agosto 17, 2009
amor fraterno
sexta-feira, junho 05, 2009
capital
segunda-feira, maio 11, 2009
back to basics
terça-feira, maio 05, 2009
almofada encarquilhada
terça-feira, abril 28, 2009
faz este oficio e manda o fax
terça-feira, abril 21, 2009
papel principal(sim, é uma referência à Adelaide Ferreira)
terça-feira, março 17, 2009
Q.B.
sexta-feira, fevereiro 13, 2009
blábláblá
quinta-feira, novembro 13, 2008
rotina(S)
quarta-feira, agosto 06, 2008
reflection
you'll see my face
come back, look again, now
you'll see your face
All is one
Two is a fake
Primatta
terça-feira, julho 29, 2008
pois
sexta-feira, julho 04, 2008
remédio santo
quinta-feira, julho 03, 2008
sol
quinta-feira, março 13, 2008
pois
quinta-feira, março 06, 2008
Aha! Eureka
?catarses melódicas
quinta-feira, fevereiro 28, 2008
domingo, abril 15, 2007
novo(?)
sexta-feira, janeiro 19, 2007
domingo, dezembro 17, 2006
de interesse público
sexta-feira, dezembro 15, 2006
t-shirt
quinta
Perdi a paciência para contar mais.
quarta-feira, dezembro 13, 2006
cito
Bob Dylan
hoje
Sei lá, se calhar. Ou não.
domingo, dezembro 10, 2006
o fim do homo normalis - conclusão
[i] Ver Suely Rolnik (1989)- “Cartografia sentimental: transformações contemporâneas do desejo”, pag.25/6. Estação Liberdade, São Paulo.
[ii] Ver Armony,N.(1995)- “Guerra, Identificação e Sociedade” in Humanidades, vol`10, número 3, UnB.
quinta-feira, dezembro 07, 2006
o fim do homo normalis
Nahman Armony
[
quarta-feira, novembro 22, 2006
segunda-feira, novembro 20, 2006
pedro e o lobo
segunda-feira, novembro 13, 2006
deus
"a dor e o sofrimento são inevitáveis, ser infeliz é uma opção"
não mais deixarei a dor e o sofrimento consumirem a minha alma
domingo, novembro 12, 2006
fdp2
mudanças(?)
quinta-feira, outubro 26, 2006
quarta-feira, outubro 25, 2006
segunda-feira, julho 17, 2006
bodhisatta
caparica
melodias
quarta-feira, julho 12, 2006
fdp
sexta-feira, julho 07, 2006
antítese
quinta-feira, julho 06, 2006
bom dia
quarta-feira, julho 05, 2006
identidade
terça-feira, julho 04, 2006
96 graus
segunda-feira, julho 03, 2006
a mudança é uma constante da vida
dióniso
parte II
sexta-feira, junho 30, 2006
antónio e conceição
quinta-feira, junho 29, 2006
2º andar esq
quarta-feira, junho 28, 2006
jesi
imbecil
terça-feira, junho 27, 2006
múltipla escolha
egoísta
15 anos
obscura clarividência que ofusca
um ardor que em mim se aloja
sentido esta alma busca
num destino que a enoja
o querer não é mais que sonhar
o sonho mais não é que vontade
o desjo perde-se no aceitar
da negação da saudade
e o ser sente-se perdido
na infinitude da espera
perde a noção do sentido
pensando em ti desespera
é o fim do caminho já traçado
o principio de um por traçar
com linhas rudes é desenhado
traço brusco irregular
eu já não sei o que isto quer dizer, ou pelo menos o que queria dizer na altura. toda a gente tem a mania que é poeta. o ridiculo tem um encanto singular, não é?como é melhor ser ridiculo aos 15..
quinta-feira tenho consulta. já estou ansioso. detesto aquilo. a sala de espera, no entanto, é o ex-libris do surreal. é impossível sentirmo-nos sãos no meio daquela gente. engraçado não é, "aquela gente", como se fossem seres que não encontrariamos em lado nenhum senão ali, sentados naqueles sofás gastos, a ler revistas com data do ano passado com a sofreguidão a que nos obriga a espera. até freiras lá estavam no último dia que lá estive. ora isto é de tirar a fé a qualquer um. não quero ver gente de fé ali, senão questiono-me se a fé serve realmente de alguma coisa. adiante.
vai-me perguntar como estou, Então andré, como é que isso vai, e eu não sei. não sei mesmo como vai. acho que não lá muito bem. mas já esteve pior.acho. provavelmente vou dizer que estou melhor, que vou andando, só para não me chatear muito. ele pensa que eu sou transparente, mas eu acho que ele é muito mais do que eu. para ele não sou mais que esta foto, um rosto, mais um que ele pensa que lê com a facilidade de uma freira a ler revistas do ano passado. quinta-feira tenho consulta. pode ser que ajude.
sexta-feira, junho 23, 2006
opiniões
quinta-feira, junho 22, 2006
sonhos
ode ás benzodiazepinas
"one more medicated peaceful moment"
quarta-feira, junho 21, 2006
terça-feira, junho 20, 2006
right where it belongs
isn`t quite as it seems
what if all the world you think you know
is an elaborate dream
and if you look at your reflection
is that all you want tobe
but if you could look right trough the cracks
would you find, find yourself afraid to see
you couldn´t be this illusion
you can choose to believe
you keep looking but you can`t find the one
are you hiding in a dream" - nine inch nails
palinho e palinha
o palinho vai casar. vai pôr um anel no dedo e outro igual vai para a mão dela. porque é as pessoas se casam? porque estamos sozinhos e queremos uma testemunha da nossa vida. sim, uma testemunha como essas que são precisas para que algo tenha acontecido. se ninguém viu, não aconteceu. As pessoas são assim. todos precisamos de alguém que esteja connosco ao longo das nossas vidas, alguém que responda - sim, estive lá, eu vi, foi assim- uma testemunha. acho que o palinho achou a dele. estou feliz. porque se alguém está disposto a ser esse alguém e que o outro o seja para si, deve ser isso o amor. incondicional partilha de uma vida- é a maior prova de todas, o maior sacrificío e a melhor prenda. Amem-se muito, sejam ambos testemunhas de duas vidas numa só, uma que vale a pena, juntos. Parabéns, amigos!!
segunda-feira, junho 19, 2006
casa
isto é uma casa. melhor, isto é um tecto. são paredes, é cimento ou se calhar pedra ou outra matéria qualquer. mas não é uma casa. uma casa tem forçosamente de ser outra, coisa, ou então andamos todos enganados. diz a populaça que casa é onde nos sentimos em casa. então o que é isso de se sentir em casa? deve ser sentir que estamos onde pertencemos, de onde viemos, para onde vamos. unos, quentes. bom ,então quando nos sentimos em baixo há sempre um par de gente que te quer bem que te diz
Tens de sair de casa..
Apetece-me estar em casa,
fica para depois, outro dia
Anda, se saíres vais-te sentir
melhor
Tenho coisas pra fazer
Pronto, tu é que sabes, depois
logo digo qualquer coisa
dá-me um balão para fugir daqui. Dá-me um veículo qualquer mais forte e mais rápido que as minhas pernas trémulas.quero fugir. só o vinho já não serve. tem pernas curtas ,leva-me e traz-me demasiado depressa. leva-me daqui, para outro lugar, outro lugar, um qualquer melhor do que este. este não presta, cheira mal. É feio. tenho um encontro marcado comigo há demasiado tempo para ainda não o ter concretizado. fazer a barba é uma seca. acordar dói. já nem dormir serve. quero conhecer outro lugar. leva-me daqui.
manifesto narcisista
Eu não sou o meu umbigo.Eu não sou os meus braços nem as minhas pernas. Não sou o meu cabelo nem os meus pêlos, nem as minhas unhas nem os meus dedos. Nem sequer os dentes ou as rugas que marcam o tempo, não sou as minhas costas nem os meus sinais, nem a minha voz nem sequer a minha respiração. Nem estrias nem músculos, nem gengivas nem lábios.Não sou a minha testa nem o queixo, o maxilar e as orelhas, os poros e a pele. Não sou os meus sonhos nem a realidade.Não sou a minha cama nem os meus pensamentos. Não sou da minha idade nem de idade nenhuma. não estou vivo nem estou morto, não estou a dormir nem acordado. Eu sou tudo e sou nada. E sou tu e tu és eu.Não sou uma imagem nem uma idéia, o silêncio ou o ruído. não estou ébrio nem estou sóbrio, nem sou carne nem sou espírito. Eu sou tudo e sou nada. não estou aqui nem ali, não existo e sou tudo o que existe. não choro nem rio, não morro nem vivo, não odeio nem amo, não gosto nem deixo de gostar. estou sozinho e com toda a gente, gosto de ti e nem por isso.Sou tudo e sou nada. Sou bonito e sou feio, sou magro e sou gordo, feliz e miserável, afortunado e desgraçado, velho e novo. Sou teu amigo e não sou amigo de ninguém. já te amei e não sei o que é o amor. Sou um milagre e uma tragédia. Não gosto de estar vivo nem quero morrer. Não gosto disto nem daquilo. eu sou Tudo e eu sou Nada.