sexta-feira, junho 30, 2006

antónio e conceição

hoje estive com eles.aqueles, do amor incondicional. tinha tanto para lhes dizer, mas não disse nada. tantas lágrimas para verter, mas não caiu uma. tantas verdades para lhes contar, mas escondi-me outra vez. eles estão aqui por mim. só por mim. eu sei. mas não demonstro que o sei, finjo-me indiferente. vieram mostrar que,apesar de tudo, estão comigo. mas eu não mostrei que estou com eles, nunca o mostro. nem fiquei nervoso. cheguei. beijei, comi, fiz tempo e vim-me embora para o meu canto. aqui estou bem. até logo. não sei o que fiz para merecer isto. nem consigo perceber o que eles fizeram. nada. ou demais.amaram demais.

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Alos gajo! Junto segue uma pequena reflexão sobre o assunto em causa.
que te ajude a transpôr a falta de verbalidade para com eles!pois é disso que se trata e nada mais.vá lá, já começaste a escrever!agora, há outros trilhos a percorrer...
Um beijo
Joana G.


Amor puro e duro

Esse incondicional amor...

Numa tatuagem pirosa vinda da guerra. empoirada e gasta. Foleira qb.

Esse incondicional amor

No repudio de um discurso certeiro na acutilância das palavras. Providas de moral. Repletas de sinceridade. Trovões de crueldade. Duras, nefastas, repudiantes.
Na idiota gargalhada e no gabarolar constante do seu feto já crescido.
No ciúme qdo este voa. Qdo diz não. Qdo quer o seu espaço. Experimentar-se. Vislumbrar os seus limites.

Esse incondicional amor

Uma relação ambivalente... por isso valente. Porque apesar de os gritos virem do lado diametralmente oposto, certeiramente atingem ecoando na mente do adversário. O intuito? Formar uma equipa com todos os laços a ela inerentes.

Esse incondicional amor...

Num abraço qdo estás doente. No limpar das tuas lágrimas qdo desesperas. Na mão que te levanta se caes no vazio. Na que te afaga o rosto e cuja maciez não encontraste em nenhuma outra.
No ciúme ridículo.
No sorriso que cresce mais e mais qdo estás feliz. No brilho dos seus olhos chorosos.

Esse incondicional amor...

Uma ténue e inquebrável linha cardim.

Um amor, Esse sem fim.

7:01 da tarde  
Blogger varela said...

muito bem. demoraste tempo a dizer alguma coisa aqui, mas quando dizes, é a valer. obrigado pelas palavras

7:18 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

ups!rectificação!
isto de escrever à pressa enquanto os chefes se passeiam no corredor deu aso a dois erritos. coisa pouca.
então, aqui vai:
Leia-se empoeirada e não "empoirida
e cais e não "caes"...

...Não vá a tua ou a minha mãe ler isto e dar origem a uma quezília familiar. Vinha no contexto!...
Lolol ;P

Joana G.

9:20 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

bem, digo apenas o que já sabes, a indiferença não leva a lugar algum...ela só encobre aquilo que guardas. Mas cada um, cada um.

2:04 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Eu de novo do comentário anterior, adorei esse blog, muito refrescante o que escreves.
um abraço

2:21 da manhã  
Blogger perdida em Faro said...

Meu amigo, aquele do coração, tantas coisas que temos para dizer e nunca o fazemos sempre com aquelas desculpas...beijo

1:49 da tarde  

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